quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Aprender
a não sentir tanto
a não falar tanto
a não ouvir tanto.

Aprender
a escutar mais as sensações
a preservar mais o silêncio
a calar a voz e o coração.

Calar.
Refletir.
Pensar.
Onde o mais é menos
E o menos é mais.
Sem transparência
Ou como uma que não seja tão reveladora.

Manter o segredo
O mistério
O sagrado e o profano.
Palavras.
Sempre as palavras.
E eu necessito delas.

Agora.
Aqui.
O que há?
Nada? Tudo?
Sei lá!

Palavras.
Sempre as palavras.
E o resto é silêncio.



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