segunda-feira, 31 de março de 2008

Dicas da Semana!

Olá, pessoal. Aqui vão duas dicas musicais para essa semana. Vale a pena conferir!
Até!
No Rio de Janeiro:
MARCOS OZZELLIN E BANDA - SAMBA
Dia 02 de Abril (quarta-feira) às 21h30
Local: Boteco Chic Carioca Gourmet
Rua Voluntários da Pátria, 194 – Botafogo
Reservas pelo telefone: 2226-7018
Couvert: R$ 15,00
No Show “Desde Que o Samba É Samba” o cantor, acompanhado de Gabriel Aguiar (violão) e de Felipe Reznik (percussão) recria, com sua voz doce e aveludada, grandes sucessos de Cartola, D. Ivone Lara, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Noel Rosa, Candeia, Gonzaguinha, entre outros. No repertório os melhores sambas de todos os tempos! Um show emocionante que faz a platéia cantar e dançar junto! Em Porto Alegre:
JACK BAND - ROCK
Dia: 05 de Abril (sábado) às 22h30
Rua Vieira de Castro - 46 - Bom Fim
Tel: 3333-1184
Couvert: R$ 8,00
A banda se destaca pela forte influência do rock'n'roll e do blues dos anos 60, 70 e 80, com grooves fortes e diversificação de temas. O repertório passa por Steve Ray Vaughan, Eric Clapton, Rolling Stones, Creedence Clearwater Revival, Beatles e Lynyrd Skynyrd.

terça-feira, 18 de março de 2008

SHOW "DESDE QUE O SAMBA É SAMBA"!

Dia 02 de Abril (quarta-feira) às 21h30!
Boteco Chic Carioca Gourmet
(Rua Voluntários da Pátria, 194 - Botafogo)
Reservas: 2226-7018

Venha cantar e dançar ao som dos melhores sambas de todos os tempos!
*Comemore o seu aniversário conosco! O couvert do aniversariante é por nossa conta!*


A Notação Musical e o Músico Popular

Podemos dizer que o sistema de notação musical ocidental vem se desenvolvendo desde a antigüidade até os dias de hoje, já que os gregos e outros povos há muito se utilizavam da chamada notação alfabética. A história indica que a notação musical surgiu para que a música pudesse ser difundida e também pela necessidade de muitas pessoas trabalharem em conjunto. Porém a música notada era a religiosa. A popular era transmitida de forma oral. Desde a Idade Média, quando o monge Guido d'Arezzo aperfeiçoou o sistema de notação ocidental, o saber musical vem sendo relacionado a conhecimentos teóricos e da escrita. Os conservatórios de música, quando surgiram, se limitavam ao ensino da chamada música erudita, ou melhor, da música grafada, ficando este conhecimento restrito aos músicos eruditos. Desde sempre existe um abismo entre a música dita erudita e a popular. A educação musical certamente reflete esta imagem. No Brasil, desde o período colonial e até bem pouco tempo atrás, qualquer tentativa formal de educação musical estava associada à música erudita européia. A notação, por estar inserida neste contexto, ficou com o estigma de representar este gênero musical. O músico profissional popular não tinha a oportunidade de aprender a usar certas ferramentas de trabalho, como a escrita. Os conservatórios e universidades não trabalhavam com sua linguagem, a popular, conservando o abismo entre estes dois gêneros e, conseqüentemente , afastando-o das escolas. Porém, entre outros fatores, a música instrumental popular contribuiu para provocar o encontro da escrita com os músicos populares. Estes passaram a utilizá-la, já que para se tocar em conjunto o recurso da grafia é fundamental, ainda mais em casos não muito raros nos quais os arranjos são bastante complexos. Na década de 40, no Brasil, músicos vindos de uma formação erudita se misturavam a músicos populares que, por motivos profissionais, já sentiam a necessidade de aprender a ler música para poder trabalhar, principalmente nas orquestras das rádios que se proliferavam. A aprendizagem da notação se dava principalmente através desses músicos eruditos ou nas corporações militares. Uma carta de Jacob do Bandolim a Radamés Gnatalli, enviada em 1964, ilustra bem este fato: ''Meu caro Radamés: Antes de 'Retratos', eu vivia reclamando: 'preciso ensaiar...'. E a coisa ficava por aí: ensaios e mais ensaios. Hoje minha cantilena é outra: 'Mais do que ensaiar, é necessário estudar!' E estou estudando. Meus rapazes também (o pandeirista já não fala mais em paradas: 'Seu Jacob! O sr. quer aí uma fermata? Avise-me, também, se quer adágio, moderato ou vivace!...' Veja, Radamés, o que V. arrumou!'' (Revista Roda de Choro, 1995) Uma das condições básicas para que se dê a aprendizagem da notação musical é a sua contextualização. No caso do músico popular, o próprio vocabulário existente para designar os elementos da escrita já está longe da sua realidade. As palavras não significam nada por si só, funcionam mais como um símbolo de um símbolo, dificultando muito a aprendizagem. Nós, brasileiros, temos a vantagem de ter na nossa língua palavras muito semelhantes às da língua italiana, que é a língua adotada em muitos países para designar termos musicais da notação ocidental. Presenciei situações onde estudantes de música americanos apresentavam bastante dificuldade para pronunciar e decorar o significado de palavras como crescendo ou fortíssimo. Esse é um tipo de dificuldade encontrada pelos estudantes de música e que não precisaria existir. Horas preciosas de estudo são gastas com questões como esta. Uma outra situação muito freqüente e que acaba desestimulando o aprendizado da grafia musical são os nomes utilizados para designar as figuras rítmicas. Em uma época onde ainda se utilizavam as figuras chamadas de máxima, longa e breve, fazia sentido a semibreve ser assim chamada. Hoje em dia, a confusão é geral. Como pode a figura de maior duração ser chamada de semibreve? Melhor fazem os que optam pela denominação redonda, branca e negra para respectivamente representar a semibreve, mínima e semínima. Essas e outras questões que aparecem no dia a dia dos professores e estudantes de música devem ser discutidas para evitar que dificuldades inúteis se coloquem à frente dos alunos. Este foi apenas um exemplo para se colocar em questão a necessidade e a qualidade da formação dos professores de música. A nosso ver, este é um dos caminhos para solucionarmos pequenos e grandes problemas na forma de se entender e encarar a Educação Musical.
Texto retirado do site: http://cafemusic.com.br

A Música no Século XX

A música no século XX constitui uma longa história de tentativas e experiências que levaram a uma série de novas e fascinantes tendências, técnicas e, em certos casos, também à criação de novos sons, tudo contribuindo para que este seja um dos períodos mais empolgantes da história da música. A medida que aparece uma nova tendência, um novo rótulo surge imediatamente para defini~a, daí resultando um emaranhado de nomes terminados em "ismos" e "dades". No entanto como iremos ver, a maioria desses rótulos compartilha uma coisa em comum todos representam uma reação consciente contra o estilo romântico do século XIX. Tal fato fez com que certos críticos descrevessem essa música como "antiromântica". Dentre as tendências e técnicas mais importantes da música do século XX encontram-se: Impressionismo, Nacionalismo do século XX, Influências Jazzísticas, Politonalidade, Atonalidade, Expressionismo, Pontilhismo, Serialismo, Neoclassicismo, Microtonalidade, Música concreta, Música eletrônica, Serialismo total, Música aleatória. Nem todos os compositores do século XX, porém, usam técnicas radicais. Alguns têm continuado a compor segundo aquilo que é basicamente identificado como o apaixonado estilo romântico, embora injetando em suas obras certo grau de vitalidade rítmica e de dissonância que as define, sem dúvida alguma, como pertencentes a este século. Exemplos são o compositor inglês William Walton (especialmente com os seus concertos para viola, violino e cello) e o norte-americano Samuel Barber. E há também aqueles que desafiam toda classificação ou rótulo, a não ser que se lhes dê o de "tradicionalistas", pois são músicos que criaram um estilo característico e pessoal, baseado principalmente nas tradições do passado. É o caso de Benjamin Britten, que se tem recusado a seguir qualquer tendência da moda, continuando a trabalhar com o mesmo material musical de sempre, que ele molda e apresenta de forma nova, muitas vezes surpreendente, conseguindo resultados originais, imaginativos e de tocante sinceridade. Dentre as suas melhores obras se acham a Serenade para tenor, trompa e cordas; a ópera Peter Grimes; Spring Symphony (sinfonia Primavera] e Um Réquiem de Guerra. Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único e mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se mostra como uma mistura complexa de muitas e diferentes tendências. No entanto, se investigarmos melhor quatro dos mais importantes componentes da música, encontraremos uma série de características ou marcas de estilo que permitem definir uma peça como sendo do século XX. Por exemplo:Melodias é provável que incluam grandes diferenças de altura, freqüentemente fazendo uso de intervalos cromáticos e dissonantes. São curtas e fragmentadas, angulosas e pontiagudas, em lugar das longas e sinuosas sonoridades românticas; os glissandos (o deslizar de notas seguidas) podem ser empregados; em algumas peças, a melodia pode ser totalmente inexistente.Harmonias apresentam dissonâncias radicais, com acordes consonantes em proporção muito inferior (às vezes totalmente evitados); podem aparecer os clusters (notas adjacentes tocadas simultaneamente) - aglomerados.Ritmos vigorosos e dinâmicos, com amplo emprego de sincopados (a acentuação incidindo sobre os tempos fracos); métricas inusitadas, como compassos de cinco ou sete tempos (cujas raízes muitas vezes estão na música folclórica); mudanças de métrica de um compasso para outro; uso de polirritmias - diferentes ritmos ou métricas ocorrendo ao mesmo tempo, resultando em um "contraponto rítmico"; de artifícios de ostinato (repetição "obstinada"), ou de enérgicos "ritmos motores", que impulsionam inexoravelmente a música para a frente. Timbres a maior preocupação com os timbres leva à inclusão de sons estranhos, intrigantes e exóticos; fortes contrastes, às vezes até explosivos; expansão e, de modo geral, o uso mais enfático da seção de percussão; sons desconhecidos tirados de instrumentos conhecidos, como instrumentos tocados em seus registros extremos, metais usados com surdìna e cordas produzindo novos efeitos, com o arco tocando por trás do cavalete ou batendo com a ponta no corpo do instrumento; sons inteiramente novos, provenientes de aparelhagens eletrônicas e fitas magnéticas.
Texto retirado do livro "Uma Breve História da Música" de Roy Bennett.

terça-feira, 4 de março de 2008

A Música na Grécia Antiga

Os gregos estabeleceram as bases para a cultura musical do Ocidente. A própria palavra música nasceu na Grécia, onde "Mousikê" significava "A Arte das Musas". Percebemos a formação da arte grega na civilização cretense, a partir das ruínas de cidades como Tirinto, Micenas e Cnossos. Essa arte abrangia, ao mesmo tempo, a poesia e a dança e todas essas expressões eram praticadas de modo integrado. Os poemas eram recitados ao som de acompanhamento musical da Lira, daí o nome "Lírica" para denominar esse gênero poético. Os instrumentos principais eram a cítara, a lira e o aulos (instrumento de sopro). Como os demais povos antigos, os gregos atribuíam aos deuses sua música, definindo-a como uma criação integral do espírito, um meio de alcançar a perfeição. O desenvolvimento da música paralelamente ao próprio desenvolvimento das cidades gregas, fez com que surgissem teorias filosóficas que procuravam compreender seu significado e importância. Platão considerava que a música tinha grande poder de influência sobre o homem, por isso deveria estar sob controle do Estado (cidade), considerado como responsável por garantir o bem social A música grega se baseava em oito escalas diatônicas descendentes - os modos gregos e se fundamentava na ética e na matemática. Pitágoras estabeleceu proporções numéricas para cada intervalo musical. Seu sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons - o Tetracorde. O canto prendia-se a uma melodia simples, a Monodia. Nos cultos religiosos utilizavam-se melodias-padrão, denominados "Nomoi". Partindo dos Nomoi, a música da Grécia evoluiu para a lírica solista, o canto conjunto e o solo instrumental. Depois, vieram as grandes tragédias inteiramente cantadas, que marcaram o apogeu da civilização helênica (do século VI ao século IV a.C.).

Show "Desde Que o Samba é Samba"! Dia 13 de Março!


No repertório o melhor do Samba de todos os tempos!
Venha Cantar e Dançar!
*Comemore o seu aniversário conosco!
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